29 de maio de 2012

Luto

De acordo com Elisabeth Kubler-Ross,
quando estamos morrendo, ou sofremos uma perda catastrófica, passamos por 5 estágios de luto.
Passamos pela negação. A perda é tão inconcebível que não acreditamos nela.
Ficamos bravos com todo mundo. Bravos com os sobreviventes, bravos conosco, e então barganhamos.
Nós suplicamos, imploramos, oferecemos tudo o que temos, oferecemos nossas almas,
em troca de apenas mais um dia.
Quando a barganha falha, e a raiva é demais para persistir, ficamos deprimidos, desesperados, até que finalmente aceitamos que todo o possível foi feito, e desistimos.
Desistimos e tentamos aceitar.
Na vida nos ensinam como combater a morte, e nenhuma que nos ensine a continuar vivendo.

O dicionário define luto como um sofrimento mental ou stress por aflição ou perda,
Na vida, definições estritas raramente são válidas.
Na vida, o luto pode ser várias coisas que atenuem o sofrimento.
Luto deve ser algo que todos temos em comum, mas parece diferente em todos.
Não é só pela morte que temos que sofrer. É pela vida. Pelas perdas. Pelas mudanças.
E quando imaginamos por que alguma vezes é tão ruim, por que dói tanto, temos que nos lembrar que pode mudar instantaneamente.
Quando dói tanto que não se pode respirar, é assim que você sobrevive.
Se lembrando desse dia, de alguma forma, impossivelmente, não se sentirá assim. Não vai doer tanto.
O luto vem em seu próprio tempo para todos. À sua própria maneira.
O melhor que podemos fazer, o melhor que qualquer um pode fazer, é tentar ser honesto.
A parte ruim, a pior parte do luto, é que não se pode controlá-lo.
O melhor que podemos fazer é tentar nos permitir senti-lo, quando ele vem.
E deixar para lá quando podemos.
A pior parte é que no momento que você acha que superou, começa tudo de novo.
E sempre, toda vez, ele tira o seu fôlego.
 Há cinco estágios de luto. São diferentes em todos nós, mas sempre há cinco.
Negação.
Raiva.
Barganha.
Depressão.
Aceitação.

Grey's Anatomy

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